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sábado, 25 de agosto de 2012

Defesa Civil demoliu vários prédios na comunidade do Rio das Pedras, Zona Oeste do Rio de Janeiro.


O Subsecretário de Defesa Civil Municipal, Márcio Motta, já tinha alertado em relação à necessidade de demolição de alguns prédios na Rua Sapoti e Romãs – Areínha – Rio das Pedras.

Pelo o que me consta, quarenta e quatro famílias ficaram desabrigadas e estão sendo atendidas pela Secretaria Municipal de Assistência Social.

Apesar da retirada de entulho fazer parte do planejamento da operação, de acordo com técnicos da Coordenadoria de Operações Especiais da Secretaria de Conservação (como publicado no jornal O Globo, dia 7 de agosto último), as demolições afetaram a já precária rede de esgoto, a qual foi destruída. A situação é agravada, como demonstra as fotos a mim enviadas por moradores, em razão do entulho no fim da rua funcionar como uma parede, criando uma “piscina” de dejetos.


O Subprefeito da Barra e Jacarepaguá, responsável pela área, Tiago Mohamed, já foi informado da lamentável situação das famílias que residem no local e de imediato se prontificou a auxiliar na solução da situação.


Além do conserto da rede de esgoto e do asfalto da rua que ficaram danificados com a operação de demolição, a população solicita a retirada do entulho no final da rua com o intuito de evitar que crianças se machuquem brincando em uma área cheia de objetos cortantes.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) saneamento básico se refere à disponibilização de instalações e serviços para a eliminação segura de urina e fezes além da manutenção das condições de higiene, através dos serviços de coleta de lixo e tratamento da água para o consumo humano.

A Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) considera a falta de saneamento adequado um dos mais sérios problemas ambientais e sociais que afetam os municípios brasileiros, refletindo no quadro epidemiológico com altos índices de mortalidade infantil e alta incidência de várias doenças como dengue, esquistossomose, doença de Chagas, malária, diarréias, verminoses entre outras.

COMPLEMENTANDO (10/09/2012):

As fotos a seguir, tiradas no domingo (9), a mim enviadas por moradores, demonstram que a Coordenadoria de Operações Especiais da Secretaria de Conservação já começou a trabalhar - observem um trator ao fundo retirando o entulho visando o escoamento dos dejetos. Mas, trata-se de uma solução paliativa, pois a rede de esgoto continua obstruída e os dejetos espalhados no chão. 



Mal comparando: É dar analgésico para aliviar a dor de quem necessita de uma cirurgia. 

Hoje (10), falei com a Mariana Jucá, Assessora de Imprensa da Secretaria Municipal de Conservação, a qual ficou de apurar a situação. E, como comentado anteriormente, em 25 de agosto de 2012, Subprefeito da Barra e Jacarepaguá, responsável pela área, Tiago Mohamed, incumbiu seu Assessor, Pedro Paulo, para dar uma solução (Pelo o que entendi de nossa conversa.) ao caso. 

Enquanto isso a população fica aguardando (Há 17 dias!) por uma ação efetiva e diligente por parte do poder público! 

COMPLEMENTANDO (18/09/2012):

A lamentável situação denunciada no início desta matéria foi RESOLVIDA! Em parte, como as fotos demonstram, mas, praticamente resolvida – a rua está limpa.

Não poderia deixar de parabenizar, em nome da população, ao Prefeito Eduardo Paes, ao Subprefeito da Barra e Jacarepaguá, responsável pela área, Tiago Mohamed, que colocou o Assessor Pedro Paulo à disposição e o vereador Marcio de Castro (25100).

Agora, é partirmos para a segunda etapa, pois:
  1. O esgoto, NO FINAL DA RUA, ainda está a céu aberto e 
  2. As crianças brincam nos entulhos cheios de objetos cortantes...
A população já disse que basta que as autoridades forneçam as manilhas de esgoto que eles mesmos fariam a obra. E, creio que não seja difícil imaginar uma forma prática e inteligente de impedir que as crianças tenham acesso à área onde se encontram os entulhos para evitar acidentes.

Vamos evitar a DENGUE e outras DOENÇAS decorrentes do esgoto a céu aberto e que as crianças fiquem expostas a riscos desnecessários nos entulhos.


A população conta com a boa vontade, já demonstrada, do poder público. 


COMPLEMENTANDO (07/01/2013):

Assim que a população me enviou uma foto onde a área que havia entulhos, visando impedir novas construções, já servia de estacionamento - no final da Rua Sapoti (local onde a Defesa Civil condenou algumas construções e demoliu vários prédios) comuniquei, tendo em vista o nosso bom relacionamento, o Subprefeito da Barra e Jacarepaguá, responsável pela área, Tiago Mohamed, que desta vez encarregou o Assessor Souto, conforme e-mail a mim enviado, para verificar a situação - tendo em vista, inclusive e principalmente, questões relacionadas à segurança das pessoas que residem na comunidade. 


Hoje, dia 7, recebi da Ouvidoria da Prefeitura do Rio de Janeiro o comunicado a seguir, demonstrando a eficácia da equipe do subprefeito e que a população pode ficar tranquila, pois não haverá, conforme o comunicado explicita, nenhuma construção naquele local - colocando em risco a população, além de contrariar as recomendações dos especialistas da Defesa Civil. 

Parabéns a toda a equipe da Subprefeitura da Barra e Jacarepaguá!

OUVIDORIA DA PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO 

Prezado Sr. Nilton Valle, 

Prezado senhor,
conforme retorno do assessor que esteve no local, não foi verificado nenhuma irregularidade, apenas uma obra no qual o responsável foi advertido pelo assessor que deveria parar.
Sendo assim, a sua solicitação foi encerrada.
Sem mais,

Atenciosamente,
Ouvidoria da Prefeitura - GERAL


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Jornalista, Músico ( posição no Rank de Jazz da Reverbnation) e Funcionário Público Federal. 

Agraciado com o Prêmio Embaixador do Rio! 

6 comentários:

  1. As famílias devem esperar sentadas pelo Sr. Mohamed por precaução. Se estivesse nessa situação chamaria a Defesa Civil, o Ministério Público e a Rádio Band News FM Rio. Além disso contrataria um advogado.

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  2. Este texto está disponível no site da Prefeitura.

    " A Subprefeitura da Barra e Jacarepaguá informa que foi realizado um mutirão de conservação em Rio das Pedras.
    ...Equipes da Secretaria de Conservação e Serviços Públicos e da Comlurb fizeram uma faxina geral."

    Creio que faltou ao Sr. Mohamed um maior zelo pelo serviço, pois a faxina não foi geral, como mostram as fotos e como ele mesmo afirmou à época "As comunidades precisam ser atendidas da mesma forma que as áreas formais."

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    1. O momento político seria favorável a estas famílias, caso os políticos e pretensos candidatos exercessem dignamente o seu papel.

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  3. Eu assisti a entrevista do atual prefeito e candidato do PMDB à reeleição na prefeitura do Rio de Janeiro, o Sr. Eduardo Paes, terça-feira (21) no RJTV. Ele prometeu dentre outras, despoluir a Baía de Guanabara e até sanear a Zona Oeste.
    Creio que deva existir coerência nas ações da Prefeitura e da Subprefeitura, consequentemente, o Sr. Tiago Mohamed deve tomar as devidas providências.

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  4. Fui supervisora da área do Rio das Pedras pela prefeitura e tive a oportunidade de conviver com todos esses problemas, e sempre tentei fazer algo pela comunidade. Em setembro do ano passado, nos Areais, eles demoliram casas. Eu alertei o Assessor do Mohamed, o Pedro Paulo, e eles haviam dito que iriam retirar todo o entulho. Mas isso foi há um ano. Hoje nos encontramos em situação pior, acumulando os entulhos do passado e do presente. Sabemos que naquela terra não pode haver construções, mas infelizmente as pessoas tiveram que construir suas moradias lá, pois foi a única opção que tiveram. Eu acho que a Prefeitura não deveria deixar a população em locais de risco, não deveriam deixar eles nem se instalar ali. O Rio das Pedras cresceu absurdamente e a cada ano que passa mais nordestinos chegam para ali morar, com isso as vielas e construções irregulares se proliferaram de forma desgovernada. Temos que começar a organizar esses locais e recolocar essas pessoas em moradias seguras e dignas.
    Nas eleições passadas o Deputado Domingos Brazão, colocou o asfalto nos areais, mas infelizmente só o asfalto, pois o saneamento não foi feito e por isso as tubulações são precárias. Precisamos respeitar o dinheiro do contribuinte. O que acontece é que quando forem fazer obras descentemente, teremos que quebrar todo o asfalto para colocar o saneamento. Isso é justo? Não adianta mascarar, o povo se contenta porque para eles é maravilhoso saírem de casa e não pisarem na lama, mas o povo tem que saber que é direito deles, uma rua asfaltada, junto com um saneamento. Viver com Dignidade é o que o nosso povo precisa. É o básico.
    Na época do grande incêndio que aconteceu no Rio das Pedras, o nosso ex-prefeito Sr. Cesar Maia, aprovou uma construção para os desabrigados do mesmo, e até hoje nada foi construído. Estávamos em época de eleições, passado as mesmas, esse projeto foi esquecido. Ainda temos desabrigados, vivendo em um local que chamamos de “Favelinha”, onde moram em barracos de madeira sem nenhum saneamento e em condições sub-humanas. Até hoje não conseguiram nem o aluguel social prometido a eles. Compreendo que esses tramites demoram, mas de 2006 para 2012, daria tempo de construir, demolir e fazer tudo de novo.
    Se nada for feito, as pessoas que tiveram suas moradias derrubadas agora, vão se tornar os novos desabrigados da “Favelinha”.
    Precisamos lembrar que na Comunidade do Rio das Pedras existem cerca de 250.00 habitantes e que são esquecidos com frequência pelas autoridades.


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  5. Rio das Pedras
    Pagam pelo descaso meio ambiente e moradores. Anterior ao surgimento da
    Barra, o bairro do Itanhangá não tem rede de distribuição de água entre as
    favelas Rio das Pedras e Tijuquinha, numa extensão de 8 quilometros. Nem
    rede de esgotos. Sequer há prazo definido para ligar o bairro ao moderno
    sistema de tratamento de esgotos da Barra da Tijuca. A situação é esdrúxula:
    na margem direita da lagoa, desenvolvimento e progresso com expansão
    da rede de saneamento, na margem esquerda falta rede de esgotos e de
    distribuição de água embora possua uma adutora com mais de 50 anos.

    É hora de nos juntarmos à campanha da Câmara Comunitária da Barra da Tijuca para saneamento das lagoas até 2016. Se preciso temos que ir às ruas
    mostrar aos 120.000 usuários que diariamente trafegam pela Avenidas das
    Américas toda a nossa indignação com o descaso. O saneamento da Baixadade Jacarepaguá, e da margem esquerda (Itanhangá) em particular, precisa receber maior atenção de moradores, comerciantes, empresários da construção
    civil, parlamentares e mídia especializada. Ou mau cheiro vai incomodar muito o nariz de atletas e turistas internacionais em 2016.

    Marcio de Castro - 25.100 Pelo bem do Rio.
    www.marciodecastro.com

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